Apesar de normalmente ser vista com desconfiança, a Justiça, quando exercida na sua plenitude alimenta a fé e a esperança.
Nem mesmo a sua desgastante morosidade é capaz de ofuscar o bem que produz nas pessoas quando a encontram.
Assim deve estar se sentindo o pai de um bebê de Pinheiro que buscava desde 1999, Justiça para reparar o dano causado a ele pela Prefeitura e a Policlínica de Pinheiro.
Ambos foram condenados pelo TJ-MA a pagarem R$ 256 mil reais ao pai de uma criança de nove meses, que morreu sob alegação de erro e negligencia médica.
O bebê foi atendido, segundo o processo de forma negligente, primeiro na Polínica, pouco tempo depois recebeu o mesmo tratamento no Hospital Dr. Antenor Abreu, onde morreu.
Já havia uma condenação em 1º grau que fixava indenização por danos morais de RS 100 mil e R$ 156.540,00 de títulos cessantes, alegado pela defesa e cuja expectativa do pai era que o filho no futuro, ajudasse no sustento da família.
O relator do caso no TJ, desembargador Jorge Rachid, só confirmou a condenação do juiz de 1º grau.
A Justiça é mais que uma decisão de um magistrado. Ela deve ser um exercício diário de cidadania...
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