quarta-feira, 29 de abril de 2009

Bancada visita Ministérios

A Bancada Federal do Maranhão, manteve hoje audiências nos Ministérios da Integração Nacional, das Cidades e da Saúde, a fim de viabilizar recursos para o atendimento imediato dos milhares de desabrigados pelas enchentes no estado e também para a reconstrução dos municípios atingidos. Só resta agora as prefeituras cumpram o mais rápido possível as normas exigidas para garantir o acesso aos recursos federais.

No Ministério da Integração Nacional, há três linhas de atuação possíveis de serem requeridas pelas prefeituras no momento: o socorro e assistência às vítimas, que envolve a distribuição de cestas básicas, kits de limpeza e colchões; a reconstrução das cidades; e o apoio a obras preventivas, para que novas tragédias do gênero não se repitam. As três medidas fazem parte da Medida Provisória 461, editada no último dia 15 para socorrer municípios de todo país em dificuldades com enchentes ou secas, mas, para ter acesso à parte dos R$ 300 milhões que ela pode disponibilizar, é fundamental que os municípios maranhenses decretem Estado de Emergência, comunique o fato à Defesa Civil Estadual e, ao mesmo tempo, elaborem um plano de trabalho sobre o que é necessário ser feito para recuperar suas cidades.

Já o Ministério das Cidades informou que pode desenvolver ações nas áreas de drenagem, pavimentação e habitação. No caso da pavimentação, entretanto, é necessário autorização específica da Casa Civil da Presidência da República.
No caso da habitação, os parlamentares irão reivindicar ao Ministério recursos específicos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, cujo edital deve ser divulgado nos primeiros dias de maio pelo Ministério.

Um comentário:

  1. BRAVO. BRAVO E BRAVO!!!! FINALMENTE HOUVE UMA EXIGÊNCIA DE CUMPRIMENTO.
    NA VERDADE, o certo é que a população maranhense todos os anos demonstra ser solidária não só com seu povo nativo mas como seus demais irmãos nacionais. Além do mais faz demonstração de que é dever de toda sociedade estar irmanados em esforços comuns para o atendimento imediato às vítimas, em primeiro momento, assegurando alimentação e atendimento médico/hospitalar, que fique claro que são medidas puramente assistencialistas e de curto parzo, muito embora com eficácia e sem burocracia.

    Mas te pergunto. A bancada já tem um planejamento concreto do que vão executar?pois, primeiro, o que se constata é que durante anos (século passado) a barragem dos Flores não vem tendo manutenção adequada;

    Segundo, as cidades que sofrem com as enchentes não tem um plano diretor implantado, plano de desenvolviento urbano previstos desde CF88, suas terras, na maioria, não estão regulamentadas. Aliás, o que deveria ser obrigatório nas cidades com população a partir de 20.000 hab e em cidades com pontenciais turísticos, ou seja, aplicação do Estatuto da Cidade. Deveria era ser crucial nestas cidades ribeirinhas;

    Terceiro, os tribunais (TCE/TJ) e MP, a exemplo de Santa Catarina, devem interagir e cobrar o fiel cumprimento da lei, pois a população é que sofre por desconhecer as informações das leis e dos instrumentos do sistema orçamentários (PPA, LDO e LOA), a falta destas dificulta a fiscalização pelo povo;

    Quarto, não basta só decretar estado de emergência e calamidade pública é preciso exigir destes gestores público a elaboração de plano de ação ou contigências no que for condizente ao Estatuto da Cidade;

    Quinto e derradeiro, tirar fotos e imagens de distribuição de cestas básicas, colchões, filtros, sonegação destas distribuições para alguns desabrigados em virtude de políticas, etc.. é crime eleitoral.

    A DEFESA CIVIL NACIONAL (SC) JÁ TEM EXPERIÊNCIA SUFICIENTE DE COMO É MONTADO E ADOTADO AS AÇÕES EM CONJUNTO COM OS ÓRGÃOS PÚBLICOS COM MAIOR EFICIÊNCIA. VEJA.
    http://www.tce.sc.gov.br/web/noticias/noticia/1976
    http://www.tce.sc.gov.br/web/noticias/noticia/1944
    http://www.adjorisc.com.br/jornais/novaera/noticias/index.phtml?id_conteudo=169928

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