
Mais uma vez sob a coordenação do ex-governador José Reinaldo a Frente começa a ser reeditada com vários ajustes que diga-se de passagem vitais se a tal Frente pretende mesmo voltar ao poder. O objetivo do novo governo é liquidar a fatura e afastar de vez, qualquer projeto de ameaça ao grupo Sarney. Nem mesmo a destruição provocada pelas chuvas no Maranhão conseguiu unir a classe política local e tirar o foco das eleições do ano que vem. Pelo visto a “guerra” está decretada e não tem lugar para indecisos.
Após a mudança de governo era natural que houvesse a construção de uma oposição natural e necessário em qualquer processo político democrático. A questão é que as feridas não sararam desde o inicio da disputa em 2006. Há muitos interesses locais e nacionais em jogo, e sem querer parecer pessimista não dar pra vislumbrar uma disputa propositiva para Maranhão neste momento. Pelo visto a “Justiça” continuará sendo elemento decisivo neste processo.
A “Nova Frente de Libertação do Maranhão” está com encontro marcado para próxima segunda-feira, dia 18, na Assembléia Legislativa do Estado. Na pauta a definição sobre a coordenação que irá trabalhar junto às forças políticas que farão parte da Frente e a abertura de canais de diálogo com os movimentos sociais e a sociedade civil organizada. O “prato” principal será a situação dos municípios que tiveram convênios bloqueados e firmados na gestão do governo cassado de Jackson Lago. A propósito o atual governo deu um “tiro no pé” com essa medida da forma que fez. Na maior disputa eleitoral da história do Maranhão que caminha para o “4º turno” equívocos como esse chega a ser devastador. Isto porque envolve dinheiro o grande projeto da maioria dos políticos profissionais.
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